O objetivo deste pequeno episódio é fazer uma reflexão, uma espécie de ensaio, um pequeno exercício da interpretação e movimento do pensamento. Muitos filósofos escreveram em forma de literatura, desde Platão com seus diálogos, Sartre e Camus escreveram romances, entre outros, exemplos não faltam. Mas todos estes são filósofos expressaram seus saberes através da literatura. Eles são Filósofos primordialmente, como atividade primária. A pergunta da reflexão é, então - O que a filosofia pode aprender com a literatura? Uma obra literatura pode sucitar questões filosóficas? Com um escritor-filósofo, ou seja, alguém que não seja necessariamente um filósofo, no sentido formal, em sua atividade primeira, consegue por sua obra expressar intuições ou fenômenos da realidade que são comumente domínios da filosofia. Uma pequena reflexão e apresentação sobre Grande Sertão: Veredas.
Os artigos que ajudaram a construir este pequeno exercício interpretação foram:
Grande sertão: A fala, Roberto Schwars- publicado em A sereia e o desconfiado: Ensaios Críticos (Rio- RJ: Civilização Brasileira 1965)
O certo no incerto: O Pactário, Walnice Nogueira Galvão- publicado como nono capítulo do livro As formas do falso: Um estudo sobre a ambiguidade no Grande Sertão veredas (são Paulo: Perpectiva,1972)
A matéria vertente, Benedito Nunes - publicado em Seminário de ficção mineira II: De Guimarães Rosa aos nossos dias ( Belo Horizonte- MG: Conselho estadual de Cultura de Minas Gerais, 1983)
O mundo misturado: Romance e experiência em Guimarães Rosa, Davi Arrigucci Jr.- publicado em Novos Estudos Cebrap (SP 1994)
Cabo das tormentas, Silvano Santiago- publicado como primeiro capítulo do livro Genealogia da ferocidade: Ensaio sobre Grande sertão veredas, de Guimarães Rosa (Recife- PE, 2017)
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