O Pautas Femininas desta semana apresenta a Segunda Marcha das Mulheres Negras, realizada em 25 de novembro, em Brasília. Dez anos depois da primeira edição, o ato reuniu 300 mil mulheres na Esplanada dos Ministérios para denunciar o racismo, defender reparação e reafirmar o bem viver como agenda política. O programa traz trechos das falas de parlamentares, ministras e lideranças do movimento, entre elas Talíria Petrone, Margareth Menezes, Márcia Lopes, Anielle Franco e Benedita da Silva. Elas destacam a participação das mulheres negras nos espaços de decisão, a necessidade de enfrentar o racismo estrutural e a importância de políticas voltadas para proteção, dignidade e condições de vida. A diversidade das participantes também é tema da edição, com a presença de grupos quilombolas, indígenas, trabalhadoras, jovens, idosas, além de mulheres trans e travestis. O programa aborda ainda o Manifesto por Reparação e Bem Viver, lançado durante o ato, que reúne 11 proposições para orientar políticas públicas em defesa da população negra. A marcha ocorreu no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, data que marca o início dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência. O Pautas Femininas apresenta os principais pontos discutidos no evento e o que eles representam para o debate sobre igualdade racial e de gênero no país.
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Pesquisa Nacional de Violência contra a mulher
A nova edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher revelou que 3,7 milhões de brasileiras sofreram violência doméstica ou familiar nos últimos 12 meses.
Apesar de uma ligeira queda em relação a 2023, 71% dos casos ocorreram na presença de outras pessoas e, em 70% dessas situações, havia crianças no local.
A pesquisa, que completou 20 anos de histórico, também apontou que quase 60% das vítimas relataram agressões recentes (menos de seis meses) e que 10% sofreram violência digital.
Os dados foram apresentados em sessão especial no Senado e reforçam a urgência de políticas integradas de apoio e proteção.
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Projetos no Senado reforçam combate à violência e ampliam garantias para mulheres
O Pautas Femininas desta semana destaca iniciativas legislativas recentes no Senado que impactam diretamente a vida das mulheres brasileiras. Entre os temas, o programa aborda o projeto que cria medidas de proteção às mulheres no turismo; as mudanças propostas para endurecer punições a crimes sexuais contra pessoas vulneráveis; e a nova lei que institui o Dia Nacional das Meninas, alinhado ao debate sobre direitos, educação e participação social. O programa também apresenta a estratégia aprovada para ampliar o atendimento a mulheres usuárias de álcool, com foco especial em gestantes, e acompanha a participação do Senado nos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
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Mulheres negras que transformam
O Pautas Femininas destaca o Dia da Consciência Negra com uma reflexão sobre memória, representatividade e importância das narrativas de mulheres negras. A entrevistada, Marcela Diniz, jornalista e integrante do curso de Lideranças Negras Femininas do Senado Federal, fala sobre a roda de conversa que promoveu o resgate de biografias de mulheres negras: tanto figuras históricas quanto referências familiares que marcaram trajetórias pessoais. A edição discute como essas histórias fortalecem identidades, inspiram novas lideranças e ampliam a visibilidade de mulheres que continuam pouco conhecidas pelo público.
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Consequências do diabetes na saúde da mulher
O Pautas Femininas aproveita a passagem do Dia Mundial do Diabetes, em 14 de novembro, para trazer uma conversa sobre prevenção, cuidados e impactos da doença na saúde das mulheres. O diabetes é uma das doenças crônicas que mais crescem no Brasil, já são mais de 17 milhões de pessoas diagnosticadas, a maioria com diabetes tipo 2, diretamente associada ao estilo de vida moderno. Com esses números, o país ocupa o sexto lugar no ranking mundial de incidência, o que acende um alerta entre os profissionais de saúde. Conhecida como uma doença silenciosa, o diabetes tipo 2 pode permanecer sem sintomas por anos, sendo muitas vezes descoberto apenas em exames de rotina. Quando os sinais aparecem, como sede excessiva, urina em grande volume ou perda de peso sem explicação, a doença já pode estar em estágio avançado. Para explicar os riscos, as diferenças de diagnóstico entre homens e mulheres e as formas mais eficazes de prevenção, a apresentadora Ritta Zumba conversa com a endocrinologista Lorena Amato, especialista em saúde metabólica e doenças hormonais. Pesquisas recentes apontam que um estilo de vida ativo e uma alimentação equilibrada podem reduzir em até 60% o risco de desenvolver o diabetes tipo 2.
Os temas mais importantes que afetam a vida das mulheres entram em debate no Pautas Femininas, uma parceria da Rádio Senado com a Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Produção e a presentação: Ana Beatriz Santos e Ritta Zumba
Toda quinta-feira, às 21h.
Disponível na internet às quintas-feiras