GALIPORTUS

Hoxe toca abordarmos un novo proxecto, nesta época dourada do audiovisual galaico-portugués. Falamos de "Lume", unha serie de 6 episodios rodada en numerosos lugares da xeografía galega e portuguesa, e inspirada nun drama persoal da xornalista Lucía (Cristina Castaño, Gz) e nas (non)respostas que se encontra na "Seara", esa aldea raiana que ben pode estar no imaxinario de calquera, e na cal se está a desenvolver un tremendo incendio ... que arrastra á protagonista ao seu pasado máis tráxico. Na vila deberá tratar cos receos e desconfianzas das xentes; e aí xurde tamén a figura de Júlio, o GNR (Albano Jerónimo, Pt) Falamos da produción, da trama, da lingua común e de moitas cuestións máis que rodean ao audiovisual a norte e sur do Minho co Alberto Dominguez e Sérgio Baptista, das partes da produción; e coa Irene Pin e a Sara Rodi, guionistas. Unha conversa espectacular plenamente galaico-portuguesa, igualmente ao 50% ... e un resultado moi aceptabel, dispoñibel xa na RTP, AGalega e HBO Max. Viva! A música do fin do programa, a da serie, das "Tanxus": Arica.

Hoxe vamos á busca dos últimos falantes de galego do lado zamorano, na CC AA de Castela e León. Na zona das Portelas de Seabra, colindando coas comarcas orientais de Ourense e con Vinhais e Bragança polo sur, aínda hai resistencia e vontade de vivir en galego, a pesar da complexidade do mundo dixital actual, da despoboación e do abandono exercido polas administracións. Temos a sorte de falar co eterno alcalde de Lubián, Felipe Lubián, convencido falante e membro da RAG. A súa experiencia remonta a décadas de combate pola supervivencia da lingua neste cantiño "estremeiro". Tamén nos acompaña na conversa Estrella Alonso, mestra no centro de adultos de Seabra/Sanabria, natural das Hedradas e galegofalante. Logo, xa en San Ciprian/San Cibrao de Hermisende conversamos con Xavier Lopez, xornalista xubilado, documentalista e escritor de novelas de ficción en galego. Cos 3 abordamos o pasado, o presente e o futuro da lingua, e tamén os rasgos dialectais, o traballo diario, os desafios... e desfrutamos dunhas cantas anécdotas. No final, unha Jota de Lubián. Que viva o galego zamorano!

Hoje chega aos nossos estúdios da rádio o grande colaborador Xavier Paz, libreiro e editor de Ourense (Gz) Após 20 anos de Livraria Torga na cidade das Burgas (referência no livro galego e português), resolveu deslocar-se para sul. Entre 2014 e 2024 morou na Serra da Estrela, e agora está de volta, cheio de ideias e projetos. Um deles foi o recente "Cravos e Rosas", com inúmeros eventos a decorrer entre 25 abril e 17 maio, onde o Galiportus também participou com 2 especiais de "O Marco". Outro é o Meridiano 8, essa "Newsletter" semanal que para nós é fonte de inspiração. Nesse sentido, falamos com Xavier da mobilidade, a nível de viaturas, trabalhadores, turistas, peregrinos... e ainda da geminação/irmanamento entre municípios galegos e portugueses. As músicas, de Ailá (Xota de S. Salvador) e de Criatura & Coro dos Anjos (Labuta)

Hoje falamos de um festival luso-galaico que está a decorrer há 11 anos graças ao trabalho da companhia portuguesa Krisálida. É a festa da marioneta, que durante 8 dias enche os palcos de Caminha (Alto Minho-Pt) com muitas atividades e espetáculos no início do mês de Junho. Conversamos com a Carla Magalhães, diretora artística da Krisálida e organizadora do evento sobre quais as origens, desenvolvimento, acolhida a um e outro lado do Minho... assim como de planos futuros. Por outro lado, também ouvimos a duas companhias galegas que se achegaram à vila caminhense nesses dias: J. Rodriguez, da "Pedras de cartón" (com o seu espetáculo surpreendente, "Moby Dick"); e Luchi Iglesias, da "Paporrubio" (com a sua atrevida proposta de "Transhumancia Sonora") Um apontamento incontornável para famílias e curiosos... com música final hip-hop de Garcia MC: "Rua abaixo".

No episódio de hoje tivemos a sorte de fazer programa à vez que desfrutávamos dum evento espetacular, o Imaginarius de Sta. Maria da Feira (a decorrer no final de maio) Estamos perante o maior festival de artes de rua em Portugal, e para já, uma referência internacional. Quase um quarto de século depois, conta com uma intensa agenda de atividades por vários palcos da cidade, projetos inovadores, experiências imersivas e muitas propostas para famílias e crianças. Tivemos o prazer de falar lá, antes da sua performance, com o Pablo Reboleiro, diretor artístico da única companhia galega a participar na Feira, "Pistacatro". O seu espetáculo, "Juggling Orchestra", foi realmente divertido, a unir circo mudo e malabarismo à música da Banda Sinfónica Jovem de Sta. Maria da Feira. No dia a seguir, recebeu-nos no Cineteatro da Feira e mantivemos uma excelente conversa com o vereador de cultura e diretor-executivo do evento, Gil Ferreira. Com a ajuda do nosso colega flaviense J. Luís Magalhães, falamos de inúmeros aspetos arredor do sentido do evento, os benefícios da comunidade e o presente-futuro do pensamento crítico, das artes... assim como o peso da cultura no mundo de hoje. Já no final, música de Dulce Pontes: "Soidade". Que boa!